Banquinho indígena da etnia Waurá, esculpido em peça única de madeira com forma de Tatu. 

O povo Wauja ocupa as áreas altas ao longo das margens do rio Batovi, afluente do rio Xingu, dentro do Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.

Os artefatos da cultura material dos Wauja são amplamente valorizados, destacando-se pela excelência em cerâmica, produzida pelas mulheres, enquanto os homens dedicam-se à criação de peças em madeira, sobretudo bancos com formas de animais da região.

Os grafismos que ornamentam tanto as peças cerâmicas como as em madeira são bastante característicos com motivos que combinam formas visuais como triangulos, pontos, círculos, losangos e linhas. Algumas dessas combinações são usadas com mais frequência, como a Kulupienê (motivo de peixe), Temepianá (jibóia), Mitseuenê (dente de piranha), Pala Palala (pintas) e Weri Weri (círculos concêntricos).

A comercialização dessas peças desempenha um papel fundamental na economia da comunidade, contribuindo para a aquisição de bens industrializados essenciais.

Este é um produto produzido artesanalmente, e por isto está sujeito à variação de cores e texturas, além de pequenas diferenças em suas dimensões.